terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pelo menos 30 parlamentares trocaram de partido

[M. Rothko]

Congresso em Foco
05/10/2009 - 19h35


Mário Coelho e Rodolfo Torres

Levantamento feito pelo Congresso em Foco nas lideranças partidárias e nos gabinetes parlamentares mostra que pelo menos 26 deputados e quatro senadores trocaram de partido nas duas últimas semanas.

A lista a seguir difere da publicada no último sábado, reproduzida do Correio Braziliense, por causa de dois nomes. Foi incluído o senador Expedito Filho (RO), que trocou o PR pelo PSDB. Já o deputado Geraldo Thadeu (MG) desistiu, na última hora, de se filiar ao PSDB. Seu nome foi excluído porque, segundo sua assessoria, ele segue no PPS.

Das 11 legendas que perderam parlamentares até o último sábado, somente o DEM e o PDT vão entrar na Justiça eleitoral para reaver as vagas na Câmara ou no Senado. Outras duas, PT e PMN, ainda devem analisar nos próximos dias o caminho que vão tomar (leia mais).

O número de parlamentares que mudaram de legenda pode ser ainda maior, já que algumas lideranças ainda esperam pela confirmação do destino de alguns congressistas, que estudavam trocar de sigla.

Veja a relação dos parlamentares que mudaram de partido:

Deputados

Bispo Rodovalho (DF) – deixou o DEM; foi para o PP
Carlos A. Canuto (AL) – deixou o PMDB; foi para o PSC
Davi Alves (MA) – deixou o PDT; foi para o PR
Dr. Nechar (SP) – deixou o PV; foi para o PP
Edmar Moreira (MG) – havia deixado o DEM; foi para o PR
Geraldo Pudim (RJ) – deixou o PMDB; foi para o PR
Henrique Afonso (AC) – deixou o PT, foi para o PV
Jairo Carneiro (BA) – deixou o DEM; foi para o PP
Jefferson Campos (SP) – deixou o PTB; foi para o PSB
José Carlos Araújo (BA) – deixou o PR; foi para o PDT
José Carlos Vieira (SC) – deixou o DEM; foi para o PR
Laerte Bessa (DF) – deixou o PMDB; foi para o PSC
Luiz Bassuma (BA) – deixou PT; foi para o PV
Manoel Júnior (PB) – deixou o PSB; foi para o PMDB
Marcelo Itagiba (RJ) – deixou o PMDB; foi para o PSDB
Márcio Marinho (BA) – deixou o PR; foi para o PRB
Marcondes Gadelha (PB) – deixou o PSB; foi para o PSC
Nilmar Ruiz (TO) – deixou o DEM; foi para o PR
Pastor Manuel Ferreira (RJ) – deixou o PTB; foi para o PR
Pastor Pedro Ribeiro (CE) – deixou o PMDB; foi para o PR
Rita Camata (ES) – deixou o PMDB; foi para o PSDB
Severiano Alves (BA) – deixou o PDT; foi para o PMDB
Silvio Costa (PE) – deixou o PMN; foi para o PTB
Uldurico Pinto (BA) – deixou o PMN; foi para o PHS
William Woo (SP) – deixou o PSDB; foi para o PPS
Zequinha Marinho (PA) – deixou o PMDB; foi para o PSC

Senadores

Expedito Filho (RO) - deixou o PR, foi para o PSDB
Flávio Arns (PR) - deixou o PT; foi para o PSDB
Mão Santa (PI) - deixou o PMDB; foi para o PSC
Marina Silva (AC) - deixou o PT; foi para o PV
.

4 comentários:

Anônimo disse...

Alguem me explica o que foi a ida de F.Arns para o PSDB?

Bruno Bolognesi disse...

Projeção no próximo governo estadual serve ou ainda é muito vago para supor isso?

Celso Roma disse...

Flávio Arns está voltando para o ninho dos tucanos. O parlamentar iniciou a carreira no PSDB nos anos 90. Inexplicável foi a ida dele para o PT. Os dois movimentos podem ser classificados como incoerentes, considerando o eixo governo e oposição. Segundo o comunicado do parlamentar, o retorno ao PSDB se justifica pela desavença que ele teve com o PT no episódio envolvendo o senador José Sarney.
Uma hipótese mais plausível é que, devido ao desgaste, ele perdeu espaço no PT e já antecipava que não seria indicado pelo partido para tentar a reeleição. Vale lembrar que o mandato dele termina em 2010.
Saudações,
Celso

Veja link do comunicado na íntegra.

http://www.senado.gov.br/web/senador/FlavioArns/noticia.asp?data=27/08/2009&codigo=62899

Celso Roma disse...

Flávio Arns perdeu o cargo de presidente da Comissão de Educação do Senado, ao qual foi eleito por seus pares. O PT justifica assim: o cargo pertence ao partido. Arns lembrou que o regimento da Casa não prevê a perda do cargo para quem troca de partido. Mas o parlamentar se esqueceu do artigo 26 da Lei dos Partidos Políticos em vigor: “Perde automaticamente a função ou cargo que exerça, na respectiva Casa Legislativa, em virtude da proporção partidária, o parlamentar
que deixar o partido sob cuja legenda tenha sido eleito”.