de general a político e estadista
Ninguém na história teve o poder que me pede agora. Nem César, nem Alexandre, nem ninguém, nunca.”
(Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido ao general americano D. Eisenhower).
Essa é uma das frases que abre o filme “Ike: o Dia D“ (”Ike: Countdown to D-Day”, EUA, 2004).
O filme conta os 90 dias que antecederam a invasão da Normandia, uma das principais batalhas da Segunda Guerra Mundial, responsável por iniciar a retomada da França do domínio nazista. Mas o filme é muito mais bem suscedido em demonstrar como Dwight “Ike” Eisenhower se tornou o general mais importante do estágio final da segunda guerra e um dos grandes líderes políticos do pós-guerra.
Escolhido entre uma dúzia de generais bem suscedidos em diversas batalhas da segunda guerra para liderá-los em uma operação de várias frentes, Eisenhower é o “comandante supremo” não apenas de uma batalha, mas o responsável por domesticar egos inflados, coordenar as distintas tradições militares dos países aliados e ainda ter de lidar com múltiplas dificuldades estratégicas de uma operação gigantesca.
Não fosse uma certa profusão confusa de detalhes militares, o filme poderia ser um prólogo daquela cena épica que abre “O resgate do soldado Ryan”. Isto não chega a ser um problema, já que o filme é menos sobre os detalhes de uma preparação monumental e mais sobre o seu personagem principal, suas relações com Winston Churchill, Charles de Gaulle, os generais George S. Patton e Bernard Montgomery, entre outros. Assim, a película emerge como um manifesto a favor da genialidade de Eisenhower, que exalta seus adjetivos de líder dotado de perspicácia política, firmeza de comando e com senso de humanidade.
Dirigido por Robert Harmon e tendo Tom Selleck no papel de “Ike” Eisenhower, tem como pontos altos frases de efeito sobre guerra, política, mortes em massa.
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