tag:blogger.com,1999:blog-38516772.post942955760031441941..comments2023-11-02T12:35:00.542-03:00Comments on GAC - grupo de análise de conjuntura - nusp/ufpr: Duas avaliações sobre a reforma políticaLuiz Domingoshttp://www.blogger.com/profile/10828106280826428629noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-38516772.post-17480378203616055912009-02-16T20:33:00.000-03:002009-02-16T20:33:00.000-03:00Quanto ao Weber, é justo.Concordo que uma reforma ...Quanto ao Weber, é justo.<BR/><BR/>Concordo que uma reforma colocaria por água abaixo todo o apredinzado democrático atingido até o momento (isso inclui saber até onde fica a zona eleitoral de voto, como funciona a urna e tudo mais). Mas modificações pontuais podem ajudar num futuro mais distante. Obs: isso saiu sim na Gazeta.<BR/><BR/>Também concordo que o controle sobre a representatividade deva ser revisto, mas penso que uma participação partidária mais intensa possa ser um caminho. A verificar.<BR/><BR/>a) Sim. Explico. É impossível ao eleitor concatenar todas as ideías, princípios, projetos, ideologias, programas, etc, etc, etc de cada candidato que 'pretende' votar (num leque pequeno). Por isso se faz necessário que o partido carregue o peso do programa, da história, ou seja, da instituição. Ele serve, no mínimo, como um "atalho".<BR/><BR/>b) Diante da literatura, os caminhos para se fortalecer o partido são: i) dar maior peso aos mesmos eleitoralmente e; ii) esperar que uma mudança na cultura política do país (elites+eleitores) alimente uma estrutura partidária mais ativa.<BR/>Sou pessimista quanto ao segundo ponto.<BR/><BR/>Alguns estudos, principalmente em Israel (e mais pontualmente no México), mostram que tais reformas do micro-cosmos durtiram efeitos positivos, com uma duração razoavelmente forte para se criar um espectro geracional sobre novas regras do jogo.<BR/><BR/>NÃO QUER DIZER QUE ISSO VÁ OCORRER NO BRASIL. Ao que parece você tem um pouco de razão em afirmar que esta reforma é uma atitude muito mais política do que técnica, mas diante do que vemos, vale o risco.Bruno Bolognesihttps://www.blogger.com/profile/00500850783753752084noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-38516772.post-54460998796430201152009-02-16T17:35:00.000-03:002009-02-16T17:35:00.000-03:00O companheiro sabe que eu faço ciência sine irae e...O companheiro sabe que eu faço ciência sine irae et studio, ou "sem paixão nem ressentimento", atitude defendida pelo grande Weber.<BR/>Apenas constato duas coisas que não tenho certeza se entraram na reportagem integralmente:<BR/>1. todas as "reformas" dizem respeito apenas ao micro-cosmo (com hífen?) político; pretendem regular seu funcionamento interno; nenhuma modificação foi pensada/proposta para AUMENTAR O GRAU DE CONTROLE DA SOCIEDADE SOBRE OS REPRESENTANTES;<BR/>2.o outro problema do projeto de reforma política não diz respeito aos dispositivos que ele modifica (se para melhor ou pior é uma questão a conferir QUANDO IMPLEMENTADAS AS MEDIDAS E SE IMPLEMENTADAS). Mas à sua oportunidade. Os agentes políticos, os eleitores principalmente, demoram um bom tempo para compreender e operar conforme as regras definidas por determinadas instituições. As transformações projetadas no sistema partidário e eleitoral devem anular o ganho que anos e anos de "aprendizagem democrática" proporcionaram.<BR/>De quebra, lembrei de mais uma coisa: quem disse que:<BR/>a) partidos fortes são fundamentais?<BR/>b) esse é o único caminho para fortalecer "o partido"?Adriano Codatohttps://www.blogger.com/profile/07364332633057886045noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-38516772.post-13973277022607321462009-02-16T17:26:00.000-03:002009-02-16T17:26:00.000-03:00Adriano,Senti um pequeno rancor de sua parte contr...Adriano,<BR/><BR/>Senti um pequeno rancor de sua parte contra a burocracia partidária.<BR/>Por isso gostaria de ressalvar o partido. E, para isso, a lista fechada parece ser um caminho. Lembre bem de que a participação de 15% dos filiados no processo de escolha dos candidatos parece ser muito mais eficiente do que o crivo eleitoral, em termos de laços de lealdade. De outra forma, poderíamos ter a lista semi-estruturada, com a possível ordenação dos candidatos após a escolha do partido.<BR/><BR/>Acredito que o reforço da burocracia partidária não seja necessário, visto que a mesma já é forte suficiente e não está preocupada com as bases - exceto em raros casos. <BR/><BR/>Mesmo assim o controle das eleições por parte do partido e menos pelo eleitor, fortalece a instituição que é o mais importante e mingua o pernoalismo - diga-se de passagem, eliminando distorções como Clodovil Hernanes, Enéas, Frank Aguiar, Netinho de Paula, etc. <BR/><BR/>Ou seja, é melhor que tenhamos partidos fortes do que candidatos fortes, mesmo que para isso paguemos o preço a lei de bronze da oligarquia (que ao que me parece, não precisa de lista fechada para existir).Bruno Bolognesihttps://www.blogger.com/profile/00500850783753752084noreply@blogger.com